sábado, 8 de janeiro de 2011

Paulo Sérgio, ao fim da primeira volta, coloca-nos à frente da “grande maior parte" dos adversários

Foi melhor do que o costume, sobretudo a defender. Estivemos mais compactos. Não consigo perceber se isso se deve a uma melhoria táctica sustentada ou a circunstâncias do jogo.

A saída do Postiga foi providencial. Deixámos de ter um avançado que faz de conta que é médio centro e passámos a ter um médio centro (Valdês) a fazer de médio centro, quando costuma andar perdido nas alas. Ainda por cima marcou um golo (que devia ser atribuído a meias com o Liedson). O miúdo Diogo Salomão, apesar de alguma intermitência, fez um jogo muito interessante e marcou um golo espectacular.

Os dois médios defensivos também jogaram muito bem. Saíram sempre bem aos jogadores do Braga, impedindo-os de construir jogo. O André Santos confirma-se, cada vez mais, como a grande revelação deste ano. O Zapater merece outras oportunidades.

A defesa esteve bem. Os laterais subiram menos do que o costume. Talvez por isso a equipa tenha defendido melhor e tenha parecido mais compacta. O Rui Patrício, então, esteve sublime. Defendeu tudo o que tinha para defender. É, para mim, o melhor jogador do Sporting e o melhor guarda-redes português.

Mesmo assim, para evitar surpresas o nosso treinador não foi de modas e tirou o miúdo Salomão para meter o Nuno André Coelho. Quando estamos a perder, tira defesas e jogadores de meio campo e mete avançados. Quando estamos a ganhar, tira avançados e jogadores de meio campo e mete defesas. Neste caso e como ele próprio afirmou, foi para compensar o défice de altura dos jogadores do Sporting relativamente “à grande maior parte dos adversários”.

4 comentários:

  1. "jogámos o que o jogo deu" começa a ser a explicação preferida do p.sérgio quando pretende abordar o nada - o da segunda parte, por exemplo. eu pelo menos não percebo que raio quer ele dizer com isso. mas se quisesse arriscar diria que em braço de ferro o braga se calhar até nos ganhava em valores individuais e por isso jogámos directo, com as linhas recuadas, aceitando o comando alheio na nossa casa. expor essa fragilidade choca-me um pouco, confesso, mas compreendo que seja a única forma de passar a perna a adversários de algum valor, dado o plantel que temos. e vai daí até defendemos bem. aplausos para o patrício, andré santos e o puto salomão - aquele truque de magia representa tudo aquilo de que sinto falta no sporting.

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  2. Mais uma vez este grande treinador a meter o Saleiro na compensação. Que bela maneira de lhe dar moral.

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  3. Caro Rui Coelho,

    Não sei se jogámos mais recuados ou se foi, desde o início, o Braga que nos empurrou para trás. Eu também penso que em valores individuais o Braga tem mais e melhores. Viu-se nas substituições. Nós não tinhamos ninguém para meter no meio campo ou no ataque.

    O problema vai ser no próximo jogo quando jogarmos contra o Paços de Ferreira que se vai por lá atrás à espera. Aí vamos ter que assumir o jogo.

    SL

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  4. Caro Mike Portugal,

    É de facto uma situação muito desconfortável para o jogador. No ano passado aconteceu algo de semelhamnte com o Matias.

    O nosso treinador tem mentalidade e conhecimentos de treinadores de equipas pequenas. Portanto, temos a escola toda de equipas pequenas. Um dos truques é fazer substituições para queimar tempo.

    SL

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