segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Mais um(a) jornada (episódio) do(a) campeonato (“sitcom”) realizado(a) pela Liga (Thames)

Como disse há dias, não sei se o futebol imita a vida. No Benfica - Setúbal imitou, isso sim, um filme Série B. O guarda-redes mal amado que entra para defender um penalty e se redime. Apesar de tudo, num filme o Hugo Leal teria rematado com outras convicção e competência, mais que não seja para maior glória do herói.

Às tantas, vai-se a ver e tudo isto significa que, no fundo, o Roberto é melhor que o Júlio César ou que, pelo menos, para fazer disparates não precisa de fazer penalties. Num filme tudo acabaria aqui. No futebol, veremos o que se vai passar a seguir.

O Porto deixou-se de brincadeiras. Com o Fernando Gomes a Presidente da Liga, mais penalty ou menos penalty, já vai à frente. Este ano não vai haver túneis para ninguém, a não ser o das Antas.

Nós continuamos o processo de deslavancagem, tão típico da alta gestão financeira que nos caracteriza há uns anos. Dispensámos o jogador que, ainda há seis meses, foi a contratação mais cara de sempre. Comprámos um Torsiglieri qualquer por quase 4 milhões de euros, oferecemos, provavelmente, o nosso melhor central (Tonel) e continuamos com o Polga, que nos tem “enterrado” jogos e jogos a fio nos últimos anos.

O Braga vai salvando a pouca sanidade que ainda resta, por enquanto. Contrata bons jogadores, que estão à frente do nariz de toda a gente e parece que ninguém vê. Joga e vence competentemente, mesmo quando não convence.

3 comentários:

  1. Só agora vi este blog e deixa-me antes de mais dar os parabens pela forma subtil e irónica como tratas assuntos delicados.

    Está mesmo muito bom. Entretanto quero convidar-te a ti e a todos os leitores deste espaço a visitarem, comentarem e seguirem o ondaleonina.blogspot.com

    ResponderEliminar
  2. Sei que isto é para rir, mas não convém inventar - agora o Torsiglieri já custou 4 muilhões? Foram 3,7, mas o Sporting só pagou metade (o resto foi um desses fundos)...

    ResponderEliminar
  3. Caros leitores,

    antes de mais, um agradecimento pela referência simpática e por nos lerem.

    Espero que o leitor anónimo tenha razão. Que o Torsiglieri não tenha sido tão caro ou que não tenhamos pago o que se diz por ele (eu, desde o célebro empréstimo obrigacionista do Vale e Azevedo,tenho sempre muitas reservas sobre essas operações financeiras). Que jogue, já agora, qualquer coisa.

    Um abraço.

    Rui Monteiro

    ResponderEliminar